segunda-feira, 24 de agosto de 2015

NOITE ESCURA

NOITE ESCURA
O tempo parece não ter fim
O silêncio anuncia temor
O escuro da noite
O desenho da lua
O colo afável
Um suspiro, um amor.
Às vezes o barulho dos bichos,
Os olhos na escuridão,
O brilho das estrelas,
O arrepio da brisa,
Da alma os risos,

Saudades no coração.

Verdade ou ilusão?

Verdade ou ilusão?
Às vezes, tudo parece tão possível que acreditamos!
Ás vezes, tudo parece tão distante que calamos!
O possível e impossível está na imaginação!
A fé é o limite condutor.
A esperança o lema...
A realidade o detonador.
Mas o que fazer, sem esperança, sem fé?
Viver  a mercê do tempo, das utopias...
Prefiro viver  a bailar, a sonhar e a acreditar

que tudo é possível!

                                     (Claudia Elias- Agosto/2015)

domingo, 9 de agosto de 2015

PAI


Às vezes sinto a tua presença.
Hoje senti como se ainda estivesses aqui...
Com um sinal me chamavas.
Estavas tão lindo!
Eras ainda moço,
Sem doença, sem velhice.
Um sorriso contagiante...
Abristes os braços pra mim
Abracei-te apertado
E, incrível: senti seu cheiro...
Parecia tão real!
Em outro momento
Um homem parou a minha frente,
Parecia você!
Não pude conter em meus olhos
As lágrimas

Era como se estivesses realmente ali.

Ah como dói a saudade!
(Claudia Elias)

segunda-feira, 3 de agosto de 2015




SÃO JOÃO MARCOS

Tudo era tão lindo,
Abençoado pela natureza
Casarões, comércio e até cinema
Ruas de liberdade e pureza
A mente humana não compreende
A mão que  prende a liberdade.
Águas que poderiam ser puras,
Mas vêm misturadas à lágrimas,
De tristeza, de agruras.
Águas que trazem a dor da partida.
Idosos, crianças, grávidas, seres humanos!
Desprotegidos, sem guarida.
Projetos ambiciosos,
Vidas sem direção
Cidade submersa
Esperança em escuridão!

Resta a saudade e lembranças. 
 (Claudia Elias)
POETA
                                                               
É a  mistura dos sentimentos
É a mística.
É o transpor das emoções
O elucidar dos pensamentos

Uns chamam de loucos,
Abstratos, inerentes;
Outros absorvem,
Viajam, imergem.

Loucura ou lucidez,
Abstração ou solidez,
É mesmo assim...
A alma da poesia.

Deixar de pensar em si
Pensar nos sentimentos alheios
Pensar no vazio que completa

Este é o retrato do poeta

 (Claudia Elias)